sábado, 22 de setembro de 2012

AUTISMO E TDAH – A causa de distúrbios comportamentais


A importância da retirada do glúten e do leite e seus derivados

Infelizmente ainda existem muitos indivíduos sejam eles pais ou profissionais da saúde que não acreditam no Tratamento Biomédico. Na influência dos alimentos e suplementos nutricionais no comportamento de autistas e TDAH. Parece ser mais simples, dar medicações paliativas que amenizem ou mascarem os sintomas mas que não tratam a causa orgânica do problema.
AUTISMO E TDAH – CAUSAS DE DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS

Suscetibilidade Genética: Existe alta incidência familiar indicando a possibilidade de fatores hereditários. Porém o aumento na incidência de distúrbios de comportamento, não justifica o fator genético como única causa. O autismo por exemplo teve um aumento de mais de 1000% em 30 anos.

Fatores ambientais: Poluição ambiental (químicos, plásticos, inalantes, cosméticos, produtos de limpeza entre outros e hipersensibilidades ambientais, especialmente a neurotoxinas, corantes de alimentos e aditivos químicos. A absorção, deposição e excreção de metais tóxicos do organismo, dependem principalmente da adequação nutricional, que envolve também o controle e tratamento da permeabilidade intestinal, da microbiota intestinal, que pode inibir a absorçào de alguns metais pesados que brando a sua ligaçãso, como é o caso do mercúrio por exemplo, do sistema imunológico e da nossa capacidade de detoxificação.  O sistema de detocificação hepática de quem tem sintomas relacionados ao AUTISMO e TDAH, normalmente não funcionam bem. Desta forma, eles tem dificuldade de eliminar os metais pesados e as toxinas ambientais. A exposição a esses elementos, pode ser mais um fator que predispõe a um aumento de proliferação fúngica. Os metais, inibem a ação da enzima mieloperoxidase dos leucócitos, que é uma enzima responsável pela produção do íon hipoclorito, uma das principais defesas orgânicas contra a Cândida.

Um fator muito importante, é o desequilíbrio da metalationeína. Uma das hipóteses causais é que possa existir uma suscetibilidade genética e desequilíbrios da metalationeína (MT), que é uma proteína que contém zinco não enzimático, cobre e participa da absorção do zinco e da sua distribuição celular. Diminuindo os agressores ambientais e adequando a matéria-prima que forma a MT como: glutationa, selênio, NAC, vitamina B6 na forma de piridoxal-5-fosfato, vitaminas D, A, C e E, entre outras, pode-se prevenir desequilibrios da MT.

Funções da Metalationeína:
  • Controla zinco (Zn) e cobre (Cu) no organismo
  • Melhora a função imunológica
  • Distribui o zinco para as células
  • Desenvolvimento neuronal
  • Detoxificação de metais pesados
  • Maturação do tyrato gastrointestinal
  • Função antioxidante

A carência de MT pode gerar:
  • Dificuldade em eliminar metais tóxicos
  • Dificuldade em combater fungos
  • Alteração da permeabilidade intestinal (hiperpermeabilidade intestinal)
  • Redução de ácido clorídrico
  • Desequilibrio do sistema imune
  • Diminuição do estímulo do pâncreas pela secretina
  • Má digestão de caseína e glúten (as enzimas que digerem essas proteínas são dependentes de zinco)

Os peptídeos do glúten e da caseína além de causar processos alérgicos e aumento de processos inflamatórios causados por macromoléculas resultantes de má digestão dessas proteínas, também atuam como opióides podendo reagir com receptores de opióides naturais do organismo como as encefalinas e endorfinas, mimetizando os efeitos de drogas opióides como a morfina e heroína. Esse é um dos fatores pelo qual o trigo e o leite podem causar dependência.
A caseomorfina (proteína do leite) e a gluteomorfina (proteína do glúten) reagem com áreas do cérebro como o lobo temporal envolvido na fala e na integração auditiva, podendo afetar a aprendizagem, a função imunológica, a interação social, as funções motora e sensorial. Alguns pais sentem pena de retirarem estes alimentos de seus filhos pois alegam que eles só gostam desse tipo de alimentação, muitas das vezes se negando a aceitarem outros tipos de alimentos, mas não sabem o quanto mal isso pode estar fazendo. Na verdade, esses sintomas ocorrem pois esses alimentos viciam e assim como as drogas, num primeiro momento, dão sensação de bem estar.
Segundo o Dr.William Shaw, a gluteomorfina tem sido avaliada pela espectrometria de massa e está presente nos AUTISTAS.
A incapacidade de quebrar esses peptídeos pode indicar uma deficiência genética, bastante comum nos autistas, uma deficiência da enzima dipeptil peptidase (DPPIV). A DPPIV tem a função de quebrar principalmente a caseomorfina e a gluteomorfina. Cada molécula desses opióides deveriam ser processadas duas vezes pela enzima DPPIV. Após a remoção de dois peptídeos na posição da prolina, sobra um tripeptídeo com a prolina na posição central. Estes, são grandes inibidores da DPPIV fazendo com que estas enzimas sejam desativadas. Portanto, quando essa enzima quebra as proteínas do glúten e da caseína, ela sofre um processo de autodestruição, inibindo várias outras funções da DPPIV, como a quebra de outros peptídeos regulatórios gastrointestinais importantes na ativação e desativação dos mesmos interferindo nas suas funções. Assim, o DPPIV, regula peptídeos que influenciam em vários tipos de comportamentos e funções fisiológicas, como função digestiva, fome, sede, saciedade, dor, crescimento, percepção ao toque, controle de fungos, metabolismo do cálcio, função imunológica, secreção pancreática quando estimulada pela secretina. Isso vem explicar porque o consumo do glúten e do leite e seus derivados provocam direta e indiretamente inúmeros desequilíbrios nas funções bioquímicas, levando a sintomas físicos, mentais e emocionais.
Dra.Jaqueline Araujo
CRN4 11101020
Nutricionista Clínica Funcional e Ortomolecular
Especialista no Tratamento Biomédico do Autismo
Consultório:
Av.das Américas, 500 Bl.21 sl.247
Barra da Tijuca – RJ
(21)3153-7561 / (21)8031-9993
Moderadora do grupo: Tratamento do Autismo no facebook
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