quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Menino de cinco meses é voluntário em pesquisa sobre o autismo


Ricky, o pequeno voluntário
Ricky, o pequeno voluntário Foto: Reprodução / Mail Online
Extra Online
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O pequeno Ricky Kimber ainda não tem idade suficiente para entender, mas ele é parte importante de uma experiência que pode ajudar a entender o desenvolvimento do autismo. O bebê de cinco meses é voluntário em uma pesquisa da Universidade de Durham, na Inglaterra.
A intenção dos pesquisadores é entender melhor a maneira como os bebês aprendem a caminhar, por exemplo, observando os outros. E de que forma o cérebro deles reage quando eles tentam imitar alguém, ou quando observam as ações de outra pessoa. A partir daí, os especialistas pretendem obter pistas de como o autismo se desenvolve nas crianças, e desenvolver métodos para identificar o autismo em bebês.
Ricky ensaia uns passinhos na banheira
Ricky ensaia uns passinhos na banheira Foto: Reprodução / Mail Online
- É importante ter voluntários, porque sem a pesquisa não podemos aprender sobre como nossas crianças desenvolvem e aprimoram o conhecimento - disse Rachel Mitchell, mãe de Ricky, que levou o filho à universidade acompanhada do marido.
Para a expandir a pesquisa, a universidade está procurando outros bebês com mais de 10 semanas de vida, para serem voluntários. Os pesquisadores garantem que os pais podem ficar tranquilos: os testes não são invasivos, nem provocam dor nas crianças. Ressaltam também que os exames não irão identificar o autismo nas crianças voluntárias.
No colo do pai, Ricky é “equipado” com a ajuda de Katharina Kaduk
No colo do pai, Ricky é “equipado” com a ajuda de Katharina Kaduk Foto: Reprodução / Mail Online
Segundo informações no site da Universidade de Durham, os pais ficam com os bebês durante todo o teste. As crianças “caminham” (ou pelo menos tentam) em pequenas banheiras, e assistem a filmes de pessoas caminhando. Enquanto isso, a atividade cerebral é monitorada por meio de uma espécie de touca cheio de fios.
- Estou muito feliz por Ricky ter ajudado a pesquisa. Ele certamente pareceu gostar da atenção recebida - brincou Katharina Kaduk, uma das pesquisadoras.
De fato, Ricky não parecia muito incomodado com os diversos fios presos na cabeça dele. A julgar pelas fotos, o pequeno voluntário ficou satisfeito em participar da pesquisa.

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