quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Algumas práticas terapêuticas e o autismo



Durante as últimas semanas tenho falado sobre o que consiste o Transtorno de Espectro Autista e quais as dificuldades que ele pode acarretar na vida daqueles que foram diagnosticados com o transtorno. Por representar prejuízos em diversas áreas, diferentes saberes, relacionados a área da saúde, tem se empenhado em pesquisar maneiras e técnicas para melhorar a vida das pessoas com autismo. Segue abaixo alguns exemplos:
Musicoterapia:

É a utilização da música, e/ou seus elementos como som e melodia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo. Processo destinado a facilitar e promover comunicação, melhora no relacionamento, aprendizado, e outros objetivos terapêuticos relevantes.
A Musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções da pessoa, para que ele ou ela alcance uma melhor organização intra e/ou interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.
Alguns objetivos da musicoterapia com crianças autistas:
  • Aumentar os canais de comunicação;
  • Ampliar a interação com o mundo;
  • Promover a interação de atividades antes rejeitadas;
Exemplo:

Fisioterapia:

Os fisioterapeutas podem trabalhar com crianças muito jovens em habilidades motoras básicas, como sentar, rolar, de pé e jogar. Eles também podem trabalhar com os pais para ensinar algumas técnicas para ajudar a criança construir a força muscular, coordenação e habilidades físicas. Podem trabalhar em competências mais  sofisticadas, como saltar, chutar, lançar e pegar. Essas habilidades não são apenas importantes para o desenvolvimento físico, mas também para o engajamento social no desporto, recreio e jogo em geral.

Fonoaudiologia:

O trabalho do fonoaudiólogo com os autistas tem como objetivo principal o desenvolvimento da comunicação no que tange aspectos receptivos e expressivos. Podem-se usar jogos e brincadeiras compartilhadas, que tem como objetivo fundamental estabelecer e fortalecer a relação dialógica entre o paciente e o terapeuta. É através desta relação que a linguagem se constrói.
As tentativas de comunicação verbais e não verbais são incentivadas, assim como a expansão de novos interesses e atividades através da exploração lúdica. Para os autistas não verbais, a abordagem do trabalho fonoaudiológico envolve o uso de formas alternativas de comunicação.
Esses foram apenas alguns exemplos para mostrar que existe muita coisa que se podem ser feitas para dar uma melhor qualidade de vida para as pessoas diagnosticadas com o autismo. É importante conhecer quais métodos e terapias existem e tentar. Pode ser que um método, uma terapia em particular, não traga os resultados esperados para determinada pessoa e pode acontecer o contrário também. O importante é conhecer o que já existe e não deixar de tentar.

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